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SUFOCO – Seleção Brasileira vence Uruguai e está na final

noticia_262814_img1_9-f1{nomultithumb}Com dois gols aos 41 minutos – um no primeiro tempo e um no segundo –, o Brasil derrotou ontem o Uruguai por 2 a 1. Com isso, o time de Felipão se classificou para a final da Copa das Confederações. A partida no Mineirão, em Belo Horizonte, era válida pelas semifinais.
Fred abriu o placar para o Brasil, após finalização de Neymar e rebote do goleiro, e Paulinho marcou o segundo gol, após escanteio cobrado por Neymar. Entre um gol e outro, o Uruguai chegou a empatar o jogo, com Cavani, aos 3 minutos da etapa final. No começo da etapa inicial, com o jogo ainda sem gols, o Uruguai chegou a perder um pênalti – Forlán cobrou e o goleiro Júlio César defendeu.

A vitória suada foi aplaudida de pé pelos torcedores no Mineirão, onde a seleção sofreu sua última grande vaia – no amistoso contra o Chile, 24 de abril. Desta vez, as arquibancadas vibraram com a defesa de pênalti de Julio Cesar, com a entrada de Bernard no segundo tempo e com a postura guerreira do time nos minutos finais da partida.

O triunfo, que não chegou a ser ameaçado pelas manifestações em Belo Horizonte, garantiu a seleção em sua quinta final da Copa das Confederações. Em busca do tricampeonato consecutivo, os comandados do Felipão aguardam a outra semifinal, entre Espanha e Itália. A final será disputada domingo às 19 horas, no  Maracanã.
A outra vaga na decisão será definida hoje às 16 horas, em Fortaleza. Os perdedores das duas semifinais brigarão pelo terceiro lugar no domingo às 13 horas, em Salvador.

Jogo — Ontem, o Brasil manteve a formação titular dos últimos jogos. Mas a marcação sob pressão nos primeiros 15 minutos, eficiente nas outras partidas, não se repetiu. O time estava bem marcado, não conseguia manter a posse de bola e nem atacar. Os uruguaios eram mais perigosos e tiveram a primeira grande chance: pênalti em que David Luiz puxou Lugano dentro da área. Mas Júlio César defendeu o chute de Forlán. “Passou um monte de coisas na cabeça, mas acho que foi uma excelente defesa”, disse o goleiro, após a partida.

A defesa mudou a atitude da seleção. Mesmo assim, o primeiro chute saiu apenas aos 16 minutos, com Oscar, para fora. E o time ainda esbarrava na marcação uruguaia, formada por uma linha de quatro defensores e três meias defensivos – e os atacantes Cavani e Suárez ainda ajudavam a fechar.

Quando o primeiro tempo parecia se encerrar sem gols, Paulinho fez bom lançamento. Neymar dominou na área, passou pela marcação e bateu cruzado. O goleiro Muslera rebateu e sobrou para Fred, que tocou para o gol aos 41 minutos.

No segundo tempo, porém, o Brasil sofreu o empate cedo. David Luiz e Thiago Silva falharam em sequência ao tentar afastar uma bola da  área. Canani tomou-a de Marcelo e bateu cruzado, aos 3 minutos.

Com o empate, o Brasil tentou pressionar, mas não se mostrava ordenado em campo. Chutava de fora da área, sem sucesso, e não conseguia penetrar – nem mesmo com as entradas de Bernard e Hernanes em vez de Hulk e Oscar. O Uruguai, por sua vez, arriscava-se pouco, mas levava perigo em contragolpes e bolas cruzadas à área.

Se empatasse, o jogo iria para a prorrogação. Mas o Brasil chegou à vitória aos 41 minutos. Neymar cobrou escanteio e Paulinho, que apareceu por trás da defesa uruguaia, completou de cabeça para o gol. O Brasil estava garantido na final da Copa das Confederações.

“É no sofrimento que se aprende. Vencer o Uruguai é sempre difícil”, resumiu Parreira, coordenador da seleção.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 2 x 1 URUGUAI
BRASIL – Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Neymar (Dante) e Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
URUGUAI – Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godín e Martín Cáceres; Arévalo, Álvaro González (Gargano) e Cristian Rodríguez; Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.
GOLS – Fred, aos 40 minutos do primeiro tempo; Cavani, aos 2, e Paulinho, aos 40 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – David Luiz, Luiz Gustavo e Marcelo (Brasil); González e Cavani (Uruguai).
ÁRBITRO – Enrique Osses (Fifa/Chile).
RENDA – Não disponível.
PÚBLICO – 57.483 pagantes.
LOCAL – Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

 FONTE – BEM PARANA