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Santos bate Cerro por 1 a 0 e está a um empate da final da Libertadores

 

s_a_n_t_o_s__v_e_n_c_e__c_e_r_r_oO Santos deu mais um passo em direção à final da Copa Libertadores da América. O Peixe bateu o Cerro Porteño (Paraguai), por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu. O zagueiro Edu Dracena foi o autor do gol da vitória do Peixe.

Agora, os dois times voltam a jogar na próxima quarta, em Assunção (Paraguai). O Alvinegro Praiano pode empatar ou até mesmo perder por um gol de diferenças, desde que marque gols como visitante (2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc), para chegar à final da Libertadores. Já o Cerro precisa ganhar por 1 a 0 para levar a decisão da vaga à final nos pênaltis. Caso os paraguaios vençam por dois gols de diferença avançam direto à decisão do torneio.

 

 

O jogo –

 

Com Julio dos Santos e Bareiro como surpresas na sua escalação para enfrentar o Santos, o Cerro Porteño começou o jogo assustando os donos da casa. Aos dois minutos, a zaga do Peixe ficou parada e os paraguaios quase abriram o placar em jogada ensaiada na bola parada.

 

Após essa chance, os santistas passaram a tentar romper a forte marcação do Cerro, em busca do seu primeiro gol. E ele quase veio aos 15. Neymar deu uma grande assistência para Léo bater na saída de Barreto. Só que o goleiro paraguaio estava atento e, ao fechar bem o ângulo do experiente lateral esquerdo, defendeu a bola e evitou o gol.

 

O Alvinegro Praiano quase balançou as redes aos 28. O meia Elano cobrou uma falta da intermediária, mas a bola passou por cima do gol, batendo na rede e assustando o goleiro Barreto.

 

Se por um lado o Santos tomava a iniciativa em busca dos gols, o Cerro Porteño explorava o lado esquerdo do seu setor ofensivo, explorando a marcação deficiente do lateral direito Pará.

 

No entanto, a melhor chance de gol dos paraguaios no primeiro tempo surgiu novamente de uma bola aérea. Aos 37, em cobrança de escanteio, o zagueiro Pedro Benítez mergulhou de cabeça e quase abriu o marcador para os visitantes.

 

Porém, após mais um susto do Cerro, o Peixe chegou ao seu gol. Aos 43, Neymar fez grande jogada individual, deixou Cáceres para trás e cruzou na medida para a cabeçada precisa do zagueiro Edu Dracena: 1 a 0 para o time da Vila Belmiro.

 

Depois do gol, os santistas ainda tomariam um susto em mais uma jogada de bola parada dos paraguaios. Aos 44, em cobrança de falta de Julio dos Santos, a bola foi desviada e Rafael praticou uma defesa à queima-roupa, evitando o gol de empate do Cerro Porteño.

 

Na volta para a etapa complementar, a partida ganhou um ritmo diferente em relação ao primeiro tempo. Ao invés de um jogo veloz, as duas equipes voltaram mais cautelosas do intervalo. Apesar disso, os alvinegros continuavam tomando a iniciativa no jogo. E, aos 16, o Santos quase balançou as redes novamente. Danilo tocou para Elano, que bateu cruzado. Zé Eduardo ainda se esticou tentando completar a jogada, mas não conseguiu fazer o gol.

 

Minutos depois, aos 26, o Peixe esteve perto mais uma vez de alcançar o seu segundo gol. Neymar arriscou um arremate colocado de fora da área, obrigando Barreto a espalmar a bola para escanteio.

 

Em busca do empate, o Cerro começou a buscar alternativas no seu banco de reservas para levar mais perigo ao gol santista. Primeiro, foi a vez de Torres sair para a entrada de Núñez. Mais tarde, o técnico argentino Deonardo Astrada sacou Bareiro colocando Nanni como centroavante de sua equipe.

 

O técnico Muricy Ramalho também mexeu no Alvinegro Praiano. Vaiado pela torcida, Zé Eduardo foi substituído por Maikon Leite, aos 35. No minuto seguinte, Léo deixou o campo com dores no tornozelo, dando lugar a Alex Sandro na lateral esquerda. Aos 42, Muricy também trocou Elano por Alan Patrick.

 

Antes do apito final do árbitro, o Santos teve mais uma grande oportunidade para anotar o seu segundo gol. Aos 47, Neymar driblou a zaga paraguaia e tocou para Alan Patrick, de frente para o gol, desperdiçar a chance, batendo em cima do arqueiro do Cerro.