Polícia Civil deflagra operação eclipse em Andirá
Na manhã da última quinta-feira (01/07/21, a PCPR, por meio da Delegacia de Polícia de Andirá, sob a coordenação do Delegado titular da unidade, Matheus Prado Amuy Rodrigues, participou do jornal Operação Cidade, falando sobre a operação “Eclipse”, que visava o desmantelamento de uma organização criminosa sediada na cidade de Andirá, que mediante falsidades documentais e ideológicas, fraudava contratos de financiamento perante uma instituição financeira, simulando a existência de contratantes interessados na aquisição de placas de energia solar fabricadas por uma empresa catarinense.
Após a aprovação dos financiamentos, a instituição financeira efetuava o pagamento do valor contratado à empresa fabricante das placas fotovoltaicas, a qual, por sua vez, enviava as placas à sede da empresa investigada para que esta realizasse o serviço de instalação junto ao endereço dos clientes.
Em posse dos referidos bens, a empresa investigada se apropriava dos produtos e os revendia para terceiros, acarretando prejuízos ao banco, já que os contratos de financiamentos não eram honrados.
Em seguida, a organização criminosa emitia notas fiscais de prestação de serviço falsas, simulando a prestação do serviço de instalação nos endereços dos supostos clientes, recebendo os pagamentos por serviços que não efetuaram.
No total, foram cumpridos 09 mandados de busca e apreensão e 04 mandados de prisão preventiva no Estado do Paraná, nas cidades de Andirá, Londrina e Alto Piquiri, além de 02 mandados de busca e 01 de prisão no Estado do Pernambuco.
Participaram da ação policiais da Delegacia de Andirá, Cornélio Procópio, Bandeirantes, Assaí, Londrina e Alto Piquiri. Um equipe da Polícia Civil de Pernambuco, mais precisamente da 214ª Delegacia Seccional de Petronlina/Pr, sob a coordenação do Delegado de Polícia Gregório Lucas Ribeiro Santos, também prestou apoio, efetuando a captura de um dos investigados que se encontrava naquela cidade e cumprindo os mandados de busca e apreensão respectivos.
Estima-se que o grupo criminoso tenha auferido vantagens ilícitas na ordem R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais).