PM entra em casa para flagrante de pássaro silvestre engaiolado e flagra homens com pedras de crack, maconha e cocaína

 ANDIRÁ: Às 17h41min, durante a execução de policiamento ostensivo com intensificação nas proximidades de escolas públicas, a equipe ROTAM passou defronte a uma creche localizada na Vila Santa Inês, em Andirá, e notou que havia um pássaro silvestre engaiolado no quintal de uma das residências, pendurado sob a área frontal. Diante do flagrante de possuir pássaro silvestre em cativeiro, tendo em vista que se tratava de um pássaro da raça “coleirinha”, os policiais adentraram a casa, aparentemente abandonada, para realizar a apreensão do pássaro. Ao passar pela porta que dá acesso à entrada da casa, sem a necessidade de qualquer diligência ou busca, os policiais flagraram dois homens posicionados ao lado de uma mesa com grande quantidade de drogas e dinheiro. Foi proferida voz de abordagem, que não foi acatada, e houve uma tentativa de fuga, que foi frustrada pelos policiais. Eles seguiram os suspeitos e efetuaram a prisão dos mesmos no interior da residência.

Questionados, os homens informaram serem moradores da residência. Apesar de estarem posicionados ao lado das drogas no momento em que foram flagrados, negaram conhecimento da mesma num primeiro momento. Todavia, após a voz de prisão, acabaram por assumir a propriedade e o tráfico na localidade. No quintal da casa, os militares também visualizaram uma bicicleta de cor preta, a qual possuía fixada ao seu guidão um pequeno pote com uma pedra de crack no seu interior, possivelmente utilizado para realizar entregas.

Diante dos fatos, os militares apreenderam apenas as drogas e os objetos encontrados sobre a mesa, constando em 53 (cinquenta e três) pedras de crack, 14 (quatorze) buchas de maconha, 9 (nove) buchas de cocaína, R$212,25 (duzentos e doze reais e vinte e cinco centavos) em espécie de notas e moedas, 1 pote transparente, 1 corrente de ouro feminina, diversos sacos plásticos de embalagem e 2 celulares da marca Samsung.

Ao final, os cidadãos receberam voz de prisão pelo crime de possuir animal silvestre em cativeiro, bem como por maus tratos, por estarem sem água e em péssimas condições de asseio, além de tráfico de drogas e associação para tal. Eles foram encaminhados à unidade policial para a lavratura da documentação necessária, posterior atendimento médico no hospital e, por último, ao delegado de polícia para apreciação de flagrante. Também foi estabelecido contato com a Polícia Ambiental para as providências de praxe quanto ao animal silvestre, os quais solicitaram que o mesmo fosse apreendido e entregue na Polícia Civil para posterior entrega à Polícia Ambiental.