O Rei nos deixou.
Faleceu em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (29), Edson Arantes do Nascimento, Pelé, o Rei do Futebol.
O ex-atleta, considerado o maior jogador de todos os tempos, se tratava de um câncer no cólon desde 2021.
Nos últimos meses, a doença se espalhou, a quimioterapia deixou de fazer efeito e ele não resistiu.
Fã de futebol desde pequeno, sua estreia profissional foi em 1956, no Santos Futebol Clube, onde jogou por quase toda a sua carreira e fez parte do “trio de ouro” ao lado de Pepe e Coutinho.
Com apenas 17 anos, Pelé entrou para a história ao conquistar a primeira Copa para o Brasil, em 1958, na Suécia. Quatro anos depois, repetiria o feito com o título mundial no Chile.
Ao todo, Pelé vestiu a camisa da seleção 115 vezes, com 97 gols marcados. Na sua carreira, anotou 1.281 gols (incluindo os que marcou enquanto ainda era jogador amador).
Pelo Santos Futebol Clube, onde jogou de 1956 a 1974, acumulou duas Libertadores, cinco Copas do Brasil, uma Taça de Prata e 10 Campeonatos Paulistas.
Além do futebol, Pelé ainda atuou no cinema e se arriscou pela música. Sua primeira participação em filmes foi em “O Barão Otelo no Barato dos Bilhões” (1971).
No ano seguinte, estrelou “A Marcha”, interpretando o escravizado Chico Bondade. Ele também gravou um compacto duplo, intitulado “Tabelinha”, em duo com Elis Regina; e lançou um LP com o pianista Sérgio Mendes, no qual emplacou seis canções. Desde que se aposentou dos gramados, Pelé atuou como embaixador internacional do futebol e trabalhou com as Nações Unidas e a UNICEF.