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HOJE NA HISTÓRIA – 22 de junho de 1969 – Morre uma estrela: Judy Garland

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"Um mito em vida, e agora começa a lenda. Muitos depoimentos serão somados ao que já se sabe sobre a tragédia de Judy Garland, mas é bem pouco provável que tão cedo se venha a saber toda a verdade sobre a ascensão e a paixão dessa mulher de voz prodigiosa, que lutou uma vida inteira contra os azares da glória e do amor". Jornal do Brasil

Judy teve uma história triste. Com nome de Frances Gumm, em Grand Rapids, Minnesota, Judy nasceu no dia 10 de junho de 1922, filha de Ethel Milne, pianista, e Frank Gumm, cantor, que se apresentavam em teatros de variedades como Jack e Virginia Lee, Suaves Seresteiros Sulistas. Aos três anos, cantou pela primeira vez num palco, aonde encenaria, anos mais tarde, na Califórnia, com suas duas irmãs, o número As Irmãs Gumm.

Já assinando Judy Garland, foi aconselhada a tentar o cinema. Vieram os testes e o contrato com a Metro, aos 14 anos de idade. O primeiro filme foi um musical de curta metragem. Mas logo veio a consagração em Groadway (1938), em que ela cantava sua paixão por Clark Gable, então o rei da Metro. Depois veio uma série de musicais juvenis, até o estrelato em O Magico de Oz (1939), com a inesquecível canção-tema Over the rainbow. Neste tempo, aprendeu a dançar como gente grande, para atuar com Gene Kelly e Fred Astaire.

Talvez tenha protagonizado uma das maiores injustiças da história da Academia de Hollywood, quando não recebeu o Oscar de melhor atriz por seu desempenho em Nasce uma estrela, considerado pelos críticos um dos melhores musicais dramáticos de todos os tempos. Houve tambem um filme derradeiro, no Brasil desastrosamente ou apropriadamente intitulado Na gloria, a amargura, uma lembrança da sua carreira.

Até que pílulas para dormir, pílulas para acordar, pílulas para cantar, regime para emagrecer, regime para engordar, e uma imagem decadente postada em jornais dos EUA estamparam a realidade de seus últimos dias: vejam, esta mulher está morrendo.