HOJE NA HISTÓRIA – 13 DE JULHO – Hoje é o Dia Mundial do Rock and Roll. Deite e role!
O Rock and Roll – ou, abreviadamente, Rock n' Roll – é um gênero de música que emergiu como "atitude" musical no sul dos Estados Unidos, durante a década de 50. E, rapidamente, se espalhou pelo mundo.
Embora a tradução literal seja algo como "deite e role", há uma evidente conotação sexual nessa expressão composta. Porque tanto "rock" quanto "roll", na gíria dos negros americanos, significa trepar. Por outro lado, o clássico Rock me baby, inverte o sentido do verbo embalar (a criança), já que é ela – no caso a garota ou o garoto que embala o adulto. A segunda explicação, que completa a primeira, vem de um provérbio inglês que diz "pedra que rola não cria musgo".
Esse mote foi retomado um pouco mais tarde, do outro lado do Atlântico, pela banda inglesa dos Rolling Stones.
Mas voltemos aos Estados Unidos: em 1952, o produtor Alan Freed batizou o seu programa de Moondgo's Rock'n'Roll Party, o que acabou cunhando a expressão que fez imediato sucesso junto ao público jovem; de tal forma, que foi o próprio Freed quem organizou o primeiro concerto de rock & roll (1953), ocasião em que apareceram mais de 30 mil pessoas num local com capacidade para no máximo 10 mil.
Com medo do tumulto, o evento foi cancelado. Mas mêses depois, o concerto foi replanejado e acabou se transformando num estrondoso sucesso, com a participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters. Na platéria, mais de dois terços da audiência era composta por jovens brancos, o que provava a atração da juventude dessa década pela música negra.
Em 1956, surgia o primeiro grande fenômeno mundial do Rock: Bill Haley e Seus Cometas.
Ele misturava três gêneros musicais distintos da tradição americana: blues, country e jazz. Sucesso imediato. Só que, na sequência, um cantor de igreja do Memphis, no Tennessee, Elvis Presley teve a feliz inspiração de incluir uma quarta vertente: o gospel. E em pouco tempo tornou-se o símbolo máximo dessa ruptura com a melodia bem comportada da toada dos negros das pequenas cidades do sul, para fundi-las num ritmo alucinante potencializado por uma coreografia quase erótica de se apresentar.
Elvis Presley no auge de sua forma Nem por acaso os puritanos o batizaram de Elvis Pélvis.
Os instrumentos musicais utilizados numa banda clássica de rock são a guitarra elétrica, o baixo, a bateria, e muitas vezes um piano ou teclado, embora no início, o principal instrumento tenha sido o saxofone.
Elvis nasceu nas circunstâncias mais humildes, em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississipi, no dia 8 de janeiro de 1935. Seu irmão gêmeo, Jessie Garon, nasceu morto, e Elvis cresceu como filho único. Ele e seus pais se mudaram para Memphis, Tennessee, em 1948, e Elvis lá se formou na Humes High School em 1953.
Em 1954, iniciou sua carreira musical no lendário selo Sun Records em Memphis.
No fim de 1955, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Em 1956, ele era uma sensação internacional. Com um som e estilo que unicamente combinavam suas diversificadas influências e confundiam e desafiavam as barreiras raciais da época, ele conduziu uma nova era da música e cultura pop americana.
Além disso, estrelou 33 filmes de sucesso, fez aparições especiais na televisão e chegou a vender mais de um bilhão de discos, o que lhe garantiram prêmios de ouro, platina e multi-platina por seus 149 álbuns, muito mais do que qualquer outro artista do seu tempo. Entre seus muitos troféus, estão 14 indicações ao Grammy (três prêmios) da National Academy of Recording Arts & Sciences, o prêmio Grammy por sua obra, que recebeu aos 36 anos, e a consagração como um dos 10 Jovens Homens Mais Proeminentes da Nação, em 1970.
Mesmo assim, essa "lenda viva" da juventude do mundo foi convocada pelo Exército dos EUA e serviu sem nenhum dos privilégios que seu status de celebridade poderia ter facilitado. That's America!
Mas seu fim, infelizmente, foi lamentável. Elvis morreu com 42 anos, em sua casa no Memphis, em 16 de agosto de 1977.
Gordo, deprimido e envenado por tantos remédios.
Mas deixou uma legião de admiradores, muitos dos quais criaram a sociedade "Elvis não morreu", bem como clubes de fãs que o veneram em todas as partes do mundo.
Tanto que Elvis é o artista mais imitado do mundo – os imitadores são conhecidos como "Elvis Impersonators".
Estes, deitam e rolam pensando nele – vivo ou morto.