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Revista Inova publica Crônica empresarial de bandeirantense

O Bacharel em Direito e Pós-Graduação em Direito Ambiental e Formado em Administração de Empresas, Erich dos Reis, (foto), participou da 1ª edição do jornal Operação Cidade desta sexta-feira, 23/11, falando sobre uma Crônica empresarial de sua autoria publicada pela Revista Inova Ciência e Tecnologia.

Ouça a entrevista  

 

CRÔNICA EMPRESARIAL – De um Consumidor Insatisfeito

Eu sou o consumidor que vai a um restaurante, senta-se à mesa e, pacientemente espera, enquanto o garçom faz de tudo, menos o meu pedido.

Eu sou o consumidor que vai à loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam a sua conversa animada e divertida.

Eu sou o consumidor que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espero pacientemente o frentista terminar a leitura de seu jornal preferido.

Eu sou o consumidor que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclamo, quando entro em um estabelecimento comercial e pareço estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Eu sou o consumidor que entra numa imobiliária e aguardo tranquilamente que apenas os vendedores terminem de conversar com seus amigos e espero pacientemente, enquanto as funcionárias trocam ideias animadas entre si, ou simplesmente abaixam a cabeça e finge não me ver.

Eu sou o consumidor que entra em uma empresa do ramo de agroquímicos e aguardo pacientemente para fechar minha produção ou comprar meus insumos, enquanto os colaboradores tomam seu lanche matinal por horas.

Eu sou o consumidor que entre em uma sorveteria e até levo o meu sorvete, mas nunca recebo minha colherzinha, a não ser que eu peça.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, tranquila e paciente, do tipo que nunca cria problemas.

Engana-se.

Sabe quem eu sou?

Sou o cliente que nunca mais volta.

Divirto-me, vendo milhões de reais sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, treinamentos, cursos de vendas e de relacionamentos, para levar-me de novo à sua empresa.

Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito, era apenas a pequena gentileza, tão barata, de um pouco de cortesia.