Provedor da Santa Casa de Bandeirantes, participa com o deputado Romanelli do lançamento do programa de eficiência energética da Copel
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta segunda-feira, 13, que os hospitais públicos e filantrópicos têm até o dia 13 de março para se enquadrar no programa de eficiência energética da Copel. O programa vai financiar R$ 30 milhões a fundo perdido em projetos para aumentar a eficiência e reduzir a conta de luz.
O lançamento do programa, nesta segunda-feira no Palácio Iguaçu, teve a presença de Rangel Silva, secretário-executivo da Cegen (Casa de Saúde Dr. João Lima), de Cornélio Procópio e presidente da Fehospar (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Paraná) e José Gabriel do Vale, provedor da Santa Casa de Bandeirantes.
Romanelli explicou que o programa levará em conta critérios socioeconômicos na avaliação dos projetos. “Uma grande novidade. Esse ano serão avaliados, além do projeto técnico, o IDH da cidade, as condições financeiras e o número de leitos destinados ao SUS”.
O deputado disse ainda que os recursos podem ser utilizados para a troca de equipamentos antigos por mais novos e instalação de unidades de geração de energia limpa, entre outros investimentos. “O aumento de eficiência vai reduzir as contas de energia e vai permitir que os recursos sejam destinados para melhorar o atendimento nos hospitais, dependendo do projeto, os hospitais poderão reduzir a zero o custo de energia elétrica”, estima.
Projetos — Os interessados terão 60 dias a partir do lançamento para esclarecer suas dúvidas junto à Copel. Um workshop online de orientação aos gestores dos hospitais também está programado para o próximo dia 17. O edital com todas as informações para solicitação de esclarecimento, prazos, critérios de seleção e a documentação necessária está disponível no site www.copel.com.
Atualmente, 11 hospitais têm projetos em execução financiados pelo programa, que já proporcionou melhorias a outras 30 unidades de saúde ao longo de sua história.
A aprovação dos projetos passa pela anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica. Na Copel, o programa completou 20 anos com investimentos de R$ 530 milhões que chegaram a todos os municípios da área de concessão da distribuidora e a diversas classes de consumo, inclusive famílias de baixa renda.