Dez dicas para aumentar a vida útil dos pneus do carro
Já deu uma olhada nos pneus do carro para checar se os bicos ainda estão lá? Ou se a pequena saliência localizada no sulco não está no mesmo nível da banda de rodagem? Se você ignora esses detalhes, é bom rever seus conceitos. Eles influenciam diretamente na segurança e na boa dirigibilidade do carro e que vão além dos conhecidos cuidados com a calibragem e o desgaste. Até as variações climáticas, bastante comum em Curitiba, impactam na vida útil dos componente. Confira dez dicas que podem ajudar a preservar os “calçados” do veículo um pouco mais
Direção defensiva:
É uma boa maneira de aumentar a durabilidade dos pneus. Evitar freadas bruscas, mantendo uma boa distância para o veículo à frente e respeitar a indicação de velocidade da pista são algumas medidas que refletem positivamente no consumo de combustível, na durabilidade dos pneus e, consequentemente, no seu bolso. Além disso, essa é a melhor maneira de evitar acidentes.
Variações de temperatura:
As mudanças climáticas costumam afetar a pressão dos pneus. Nas cidades que têm frequentes alterações bruscas de temperatura, como é o caso de Curitiba, é comum que os pneus do carro percam pressão mais depressa. Portanto, não custa conferir com a calibragem com mais regularidade, pois o pneu sem a pressão suficiente aumenta seu desgaste e o consumo.
Ressecamento:
Evite estacionar sobre manchas de óleo, de combustíveis, e lavar com produtos que contenham solventes. Tais produtos causam danos à borracha, ocasionando o ressecamento dos pneus. Com isso é mais fácil o aparecimento de furos.
Data de fabricação:
Observe na lateral do pneu e procure por uma série de números, próximo às informações que indicam o modelo do pneu. Os dois primeiros números informam a semana de fabricação do produto e os dois últimos o ano. Ou seja, caso o número seja 3514, por exemplo, significa que ele foi fabricado na 35ª semana (julho) de 2014.
Válvula de ar ou bico:
Muita gente não sabe, mas além de evitar a perda de pressão o bico também ajuda a bloquear a entrada de sujeira. Portanto, ele não pode faltar no pneu. Por ressecar com mais facilidade, o recomendável é substituir a válvula de ar a cada troca do composto.
Excesso de carga:
Obedecer a capacidade de carga é outro ponto importante. Ao sobrecarregar o veículo sem prestar atenção ao esforço que isso representa para os pneus, também acarreta maior desgaste. Eles podem estourar e causar acidentes. A capacidade é informada por números ao lado da letra (índice de velocidade).
Calibradores:
Fique atento aos aparelhos calibradores. Procure saber se o dispositivo passa por revisões periódicas. Com um calibrador mau regulado, não é possível saber a exatidão das libras colocadas no componente.
Lubrifique os parafusos:
A lubrificação dos parafusos das rodas ajudam a soltar as peças, principalmente no momento em que é preciso efetuar a troca do pneu, em caso de furo, além de preservar o item contra a ferrugem.
Profundidade:
Há uma saliência no sulco do pneu conhecida como TWI (Tread Wear Indicator). Quanto mais próxima ela estiver da superfície do pneu, maior o desgaste. Se o nível dela se igualar à banda, indica que é o momento da troca dos componentes. A profundidade mínima não pode ser inferior a 1,6 mm, medido da base do sulco a parte mais externa da banda de rodagem. Abaixo disso, o pneu terá dificuldade de expelir impurezas e água acumuladas sobre a pista, perdendo a eficiência do pneu numa frenagem ou em curvas.
Rodízio:
Realizar regularmente o rodízio dos pneus ajuda a garantir um desgaste mais uniforme, prorrogando a troca. A maioria das montadoras e fabricantes de pneus recomenda o serviço a cada 10 mil km, porém consulte o manual do seu carro para saber o período mais propício.
FONTE – GAZETADOPOVO