Nos primeiros dias do ano que se inicia, a retrospectiva de fatos da iminência do fim do ano e o inicio de outro, traz à tona algumas contradições, já citadas no artigo postado em 30/12/11.
Na condição de leigo, acredito que para que uma lei seja sancionada, deve apresentar um pré-requisito, da isonomia e, após sancionada não deva ocorrer exceção na sua aplicabilidade.
Então … voltando ao último dia de 2011 e, analisando o quesito sonoro. No decorrer do espaço temporal, entre 12:00 hrs ao final do dia, o uso de fogos de artificio foi uma constante. Ocorre que após às 22:00 hrs há uma lei que impede a prática de produção de sons “perturbadores”; ou vale a lógica do VICE-VERSA ( 30/12/11 ).
No boletim ocorrências policiais, editado neste link, não consta chamadas ao 190, solicitando o auxilio dos componentes do batalhão para conter a prática ilícita.
O Poder Público protagonizou a “Queima de Fogos” no final da última hora do último dia do ano que finda e/ou o inicio da primeira hora do primeiro dia do ano que se inicia e, como é de conhecimento de todos que, o Edil do Executivo tem dito que é cumpridor das Leis. Não se deve
“lançar dúvidas” se foi expedido Alvará para a Prática de “Queima de Fogos”, se tal não ocorreu, não só os comuns são “ espécimes vice-versos”, também o Poder Público.
Adentrando ao espaço e tempo no novo ano, é auspicioso já o inicio pois, o primeiro dia útil ( de trabalho) é uma segunda-feira, o que denota muito trabalho na primeira semana e, por conseguinte o restante do ano.
O ano promete pois, tem o caráter eleitoral. Os “trabalhos” deveriam ser direcionados para que as politicas públicas construíssem bases sólidas, para a consolidação real de tornar o Brasil um País democrático. A condição prioritária da Democracia é que : “ Todos sob o regime democrático devem ter as mesmas condições de oportunidades”. Na área da educação temos docentes fingindo que dão aulas e discentes fingindo assisti-las. Que condição está se criando para estes competirem com “os outros” que estão se preparando em colégios particulares. O que falar da área da saúde ? mas, enfim , o pleito vai ser a nível Municipal e, o Governo Federal que define. Não seria um bom momento para trazer a discussão ao nível municipal pois, os atores – que vão ter relação direta com os benefícios – são os munícipes.
Retrospecto ao axioma : “ ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA … , poderia, também ser um ano de muito “trabalho” em aplicação de CURSOS PROFISSIONALIZANTES RÁPIDOS, que pode alçar um maior número de bandeirantenses à famosa classe C e, prepará-los para as futuras contratações, das futuras industrias que venham a se instalarem no NOVO PARQUE INDUSTRIAL. Quando “ELAS” chegarem a mão-de-obra já estará preparada e pronta esperando-as !.
Paulo Rensi
Bandeirantes – PR