Arquidiocese de Jacarezinho abre oficialmente o Jubileu de 2025 com tema sobre a esperança
Em sintonia com a Igreja Católica do Brasil, a Arquidiocese de Jacarezinho deu início, neste domingo (29), ao Jubileu de 2025, que tem como tema central a esperança. Declarado pelo Papa Francisco, o Ano Santo – também conhecido como Jubileu – é celebrado a cada 25 anos. Para este ciclo, o Pontífice escolheu como lema a frase bíblica “A esperança não decepciona”, retirada do livro de Romanos. A vivência e celebração do tema se estenderão até dezembro de 2025.
A cerimônia de abertura começou com uma concentração em frente ao Colégio Estadual Imaculada Conceição, seguida por uma procissão até a Catedral Diocesana Imaculada Conceição. Milhares de fiéis de 30 municípios pertencentes à área de abrangência da Arquidiocese, além de padres, diáconos, seminaristas e religiosas, participaram da celebração conduzida pelo bispo diocesano, Dom Antônio Braz Benevente.
Sob o tema “Peregrinos da Esperança”, o Jubileu Ordinário celebra os 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, mantendo o intervalo de 25 anos estabelecido pelo Papa Paulo II em 1470. A abertura oficial do Jubileu aconteceu no dia 24 de dezembro de 2024, às 19h (horário de Roma), quando o Papa Francisco presidiu a Celebração Eucarística na Praça de São Pedro, seguida pelo rito de abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro.
O Jubileu é marcado, sobretudo, pela simbólica abertura da Porta Santa, localizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, que ocorre exclusivamente a cada 25 anos. No ano 2000, a Porta Santa foi aberta pelo Papa João Paulo II, durante um Jubileu que coincidiu com a Jornada Mundial da Juventude em Roma. Em 2016, de forma excepcional, o Papa Francisco instituiu o Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia, também marcado pela abertura da Porta Santa.
Na Vigília de Natal de 2024, o Papa Francisco repetiu o gesto simbólico ao abrir a Porta Santa, dando início ao Jubileu de 2025. Todos os que atravessarem a Porta Santa com fé, e buscarem o sacramento da Confissão, receberão a indulgência plenária. Entretanto, o benefício não se limita apenas a quem visitar Roma: as dioceses de todo o mundo terão suas próprias Portas Santas, permitindo que os fiéis celebrem o Jubileu em suas comunidades locais.
Fotos: Arquidiocese