Falta de repasses ameaça permanência do Samu na região
Outro problema enfrentado pelo Samu foi a interrupção do contrato por parte da empresa que prestava os serviços, obrigando o Cisnop a fazer um contrato emergencial de 90 dias com outra empresa. Agora, será aberta licitação para a contratação de uma nova empresa para prestar os serviços.
Consórcio
Mas não é só o Samu regional que está no vermelho. O Cisnop está com uma dívida acumulada de quase R$ 180 mil, causado por um deficit mensal de R$ 76,5 mil nos últimos meses.
Na reunião de quinta-feira, a contadora do Cisnop apresentou um relatório sobre recursos e despesas e apontou como solução um reajuste de 40% no repasse feito pelas prefeituras. A reunião contou com a presença de vários prefeitos e secretários da Saúde de todos os municípios, que, mesmo com procuração dos prefeitos, não se sentiram com autonomia para decidir. Todos concordaram que há necessidade do repasse. As prefeituras contribuem proporcionalmente com o número de habitantes. O Cisnop centraliza vários tipos de atendimentos médicos e laboratoriais, já que a maioria das cidades da região não tem especialistas ou condições de manter uma estrutura no setor.
O assunto voltará a ser discutido na sede da 18ª Regional da Saúde em Cornélio Procópio.
O presidente do Cisnop, José Olegário, que é prefeito de Congonhinhas, disse estar confiante que as prefeituras vão aceitar o reajuste proposto e que o consórcio não corre "risco de falência".
Quanto ao Samu Norte Pioneiro, ele acredita que o problema da prestação dos serviços vai se resolver com a licitação que deve ser realizada em 90 dias e com o pagamento das parcelas por parte das prefeituras que deixaram de repassar os recursos.