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Um terço dos funcionários do Samu pede demissão após redução salarial

thumb.php.jpgEm reunião na tarde de ontem (14), em Bandeirantes, um terço dos funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Norte Pioneiro recusou as condições impostas pela nova empresa que assumiu a administração regional do órgão e pediu demissão. São dezoito médicos, além de enfermeiros e motoristas. A coordenadora regional do Samu, Alecsandra Aparecida Marcovante Mariucci, garantiu que todas as unidades funcionam normalmente.Na meia-noite de quarta-feira, saiu a Suport Med, de Londrina, e reassumiu a Phiteas Consultoria e Gestão, de Cornélio Procópio. O contrato firmado foi em caráter emergencial para os próximos 90 dias até que o processo licitatório seja aberto. Com a mudança, houve redução de 20% a 30% no salário dos funcionários (médicos, enfermeiros e motoristas). A coordenadora explicou que este valor será compensado em um dissídio em maio.
Outro fator que provocou as demissões foi o atraso de salários. A Phiteas se comprometeu a fazer o acerto do montante atrasado nos próximos meses, porém a proposta não agradou a todos. “Não acredito que a situação vá melhorar, pela conversa vai continuar mesma coisa, atrasando salários, então achei melhor sair”, contou um socorrista que preferiu não se identificar.

O presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Norte do Paraná (Cisnop), Donizete Ruiz Pinha, já havia se pronunciado e disse que não desejava a saída de nem um funcionário, mas que há muitas pessoas procura emprego. Segundo ele, durante o período de aviso prévio, novos profissionais serão treinados.

O presidente do Comitê Gestor garantiu que fará uma reunião com os prefeitos que compõem a Amunop e a Amunorpi, para que as dívidas dos municípios com o consórcio sejam sanadas. “Os municípios têm uma dívida com o consórcio que ultrapassa R$ 1 milhão, por essa razão precisamos sentar e conversar, já que todos se beneficiam do serviço do Samu”. Essa dívida provém do valor que cada município tem que repassar para o consórcio. Os prefeitos têm que pagar R$ 0,25 por habitante para ajudar no pagamento das despesas, inclusive o pagamento dos funcionários.

 
 
FONTE – TANOSITE